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Editorial

Amigos,

Bom dia, meus estimados amigos dos eucaliptos. Aqui estamos com vocês novamente, com o número 13 da nossa Eucalyptus Newsletter. Nesse número, estaremos trazendo como sempre muitas atualidades sobre os eucaliptos para que vocês possam conhecer mais sobre essas árvores maravilhosas e suas utilizações.

Em nossa seção sobre "Os Amigos dos Eucalyptus" estaremos lhes contando um pouco da vida profissional e da produção técnica e científica de um dos maiores ícones da silvicultura e da ciência da celulose e papel no Brasil, nosso estimado amigo Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo. Conheço o professor Barrichelo desde minha época de estudante de engenharia agronômica na ESALQ/USP, quando trabalhei com ele como seu estagiário e orientado. Logo, falar da vida e das realizações do prof. Barrichelo é para mim motivo de muita satisfação, por conhecê-lo muito bem e por admirá-lo por seu talento, fé e dedicação. Estou muito feliz e honrado com a oportunidade de apresentá-lo a vocês.

Estamos nessa edição lhes trazendo uma novidade. Graças aos meus amigos da Appita, a associação técnica da indústria de papel e celulose da Austrália e Nova Zelândia, foi possível criar uma nova seção. Nela, receberemos novidades sobre os eucaliptos diretamente de sua terra natal. Chamamos essa seção de "Notícias Diretas da Terra Natal dos Eucaliptos". Nosso mais sincero agradecimento à Appita por essa ajuda na difusão dos conhecimentos sobre os eucaliptos.

Nessa edição estamos também lhes apresentando o sétimo capítulo, dessa vez no idioma inglês, do Eucalyptus Online Book e de título: "ECO-EFFICIENT MANAGEMENT OF WOODY FOREST RESIDUES FROM THE EUCALYPTUS PLANTATION FORESTRY"

Na seção da Ester Foelkel sobre "Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos" ela nos contará como os eucaliptos estão influênciando a arte e lhes mostrará algumas obras de arte tendo os eucaliptos como fonte de inspiração.

O mini-artigo dessa edição será uma breve explanação sobre "Os Eucaliptos e os Selos Verdes". Esse é um tema que se apresenta como uma oportunidade enorme para os produtos florestais obtidos a partir dos eucaliptos, quer sejam madeira, papel e celulose, óleos essenciais, móveis, etc. O setor já se tem valido da certificação florestal, via selos verdes FSC e CERFLOR que atestam o bom manejo florestal das plantações florestais e a rastreabilidade e garantia da cadeia de custódia. Entretanto, existem ainda outras possibilidades para fortalecer ainda mais nosso setor com a imagem de um setor ambientalmente correto.

Caso ainda não estejam cadastrados para receber a newsletter e os capítulos do nosso livro online, sugiro fazê-lo através do link a seguir: Clique para cadastro.

Estamos com diversos parceiros apoiadores não financeiros a esse nosso projeto: TAPPI, IPEF, SIF, CeluloseOnline, CETCEP/SENAI, RIADICYP, TECNICELPA, ATCP Chile, Appita, CENPAPEL, TAPPSA, SBS, ANAVE, AGEFLOR e EMBRAPA FLORESTAS. Eles estão ajudando a disseminar nossos esforços em favor dos eucaliptos no Brasil, USA, Chile, Portugal, Colômbia, Argentina, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul. Entretanto, pela rede que é a internet, essa ajuda recebida deles coopera para a disseminação do Eucalyptus Online Book & Newsletter para o mundo todo.

Nosso muito obrigado a todos esses parceiros por acreditarem na gente e em nosso projeto.
Conheçam nossos parceiros apoiadores em:
http://www.eucalyptus.com.br/parceiros.html

Obrigado a todos vocês leitores pelo apoio. Já somos praticamente 5.000 pessoas que estão recebendo esses informativos da Grau Celsius. Peço ainda a gentileza de divulgarem nosso trabalho a aqueles que acreditarem que ele possa ser útil. Eu, a Grau Celsius, a ABTCP, a Botnia, a Aracruz, a International Paper do Brasil, a Conestoga-Rovers & Associates e a Suzano e os parceiros apoiadores, ficaremos todos muito agradecidos.

Um abraço a todos e boa leitura

Celso Foelkel
http://www.celso-foelkel.com.br
http://www.eucalyptus.com.br

http://www.abtcp.org.br

Nessa Edição

Capítulo 7 em Inglês do Eucalyptus Online Book

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Referências sobre Eventos e Cursos


Euca-Links

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos: Os Eucaliptos Inspirando as Artes

Nova seção: Notícias Diretas da Terra Natal dos Eucaliptos (uma cooperação Appita / Austrália)

Os Amigos dos Eucalyptus - Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel
Os Eucaliptos e os Selos Verdes

Capítulo 7 em Inglês do Eucalyptus Online Book

Para baixar o arquivo (em Adobe pdf) de 6.6MB, clique no nome do capítulo. Caso você não tiver o Adobe Reader em seu computador, visite o site http://www.eucalyptus.com.br/disponiveis.html, onde existem instruções de como instalá-lo.

"ECO-EFFICIENT MANAGEMENT OF WOODY FOREST RESIDUES FROM THE EUCALYPTUS PLANTATION FORESTRY"

Referências Técnicas da Literatura Virtual

Nessa seção, estamos colocando, como sempre, euca-links com algumas publicações relevantes da literatura virtual. Basta você clicar sobre os endereços de URLs para abrir as mesmas ou salvá-las em seu computador. Como são referências, não nos responsabilizamos pelas opiniões dos autores, mas acreditem que são referências valiosas e merecem ser olhadas pelo que podem agregar ao seu conhecimento. Ou então, para serem guardadas em sua biblioteca virtual. Nessa seção, temos procurado balancear publicações recentes e outras antigas, que ajudaram a construir a história dos eucaliptos. Elas versam sobre florestas, ecologia, ambiente, uso industrial das madeiras, celulose e papel; enfim, todas as áreas que se relacionam aos eucaliptos: seu desenvolvimento em plantações florestais e utilizações de seus produtos.

"Eucalyptus globulus: Aplicaciones de la Madera" - (Espanhol e Inglês)
Uma publicação muito bem editada pelo Centro de Innovación e Servizos Tecnoloxicos da Madeira de Galícia, Espanha. Os autores são M.C.Touza Vazquez e O.Gonzáles Prieto. São 42 páginas de belas ilustrações e textos explicativos do uso dessa fantástica madeira para pisos, móveis,habitações, usos estruturais, etc.
http://www.cismadera.com/castelan/downloads/eucaliptoweb.pdf

"Eucalypt Domestication and Breeding" - (Inglês)
Livro texto dos mais fundamentais sobre o melhoramento genético dos eucaliptos. Escrito por Ken Eldridge, publicado em 1994 e agora quase que integralmente disponibilizado para visualização pelo Google Books. Aproveitem os notáveis conceitos do autor sobre estratégias de melhoramento florestal, seleção de espécies e de progênies, produção de sementes, propagação vegetativa, oportunidades para novas fronteiras no melhoramento florestal dos eucaliptos, etc.
http://books.google.com/books?id=XrKmcLpu1DsC&printsec=frontcover&hl=pt-BR

"Hardwoods Wood Products Utilization" - (Inglês)
Uma publicação sobre as oportunidades para a utilização crescente de madeiras de folhosas, editada em 1987, pela U.S. Pacific SouthWest Forest and Range Experiment Station. Uma antevisão das potencialidades para as madeiras de folhosas nos cenários mundiais madeireiros.

http://www.fs.fed.us/psw/publications/documents/psw_gtr100/psw_gtr100_005.pdf

"Growing Eucalyptus for Timber, Poles and Firewod" - (Inglês)
Um guia básico ou uma cartilha sobre as tecnologias e cuidados para se produzir árvores de eucaliptos em plantações de forma a terem condições de serem fontes de madeira para a produção de tábuas, postes, móveis e lenha combustível. Destinado a agricultores da Uganda. Editado pela Sawlog Production Grant Scheme (http://www.sawlog.ug)
http://www.sawlog.ug/downloads/Guideline%20No.09&10%20-%20Growing%20Eucalypts.pdf

"Apostilas sobre Produção de Sementes e Mudas Florestais" - (Português)
O professor Lauri Amândio Schorn e sua equipe na Fundação Universidade Regional de Blumenau nos oferecem uma excelente coletânea de apostilas sobre produção de sementes e mudas florestais. Vejam e confiram os diversos links a seguir para baixar as diversas apostilas:
http://home.furb.br/lschorn/silvi/1/FORMA%c7%c3O%20DA%20SEMENTE.doc (Formação da semente)
http://home.furb.br/lschorn/silvi/1/aspectos_ecologicos_da_producao_de_sementes.pdf (Aspectos ecológicos da produção de sementes)
http://home.furb.br/lschorn/silvi/1/aspectos_gerais_da_producao_de_sementes.pdf (Aspectos gerais da produção de sementes)
http://home.furb.br/lschorn/silvi/1/quebra%20de%20dormencia%20tabela%20final10.doc (Quebra de dormência)
http://home.furb.br/lschorn/silvi/2/Apostila%20Silvicultura.PDF (Silvicultura II: produção de mudas florestais)
http://home.furb.br/lschorn/silvi/2/esp%e9cies%20florestais%20exoticas.doc (Silvicultura de espécies florestais exóticas)

"Propagação e Plantio de Árvores" - (Português)
Publicação Agrodok 16 da Fundação Agromisa, com 114 páginas, de autoria de Ed Verheij, em 2005. O documento descreve as técnicas usadas para a propagação e o plantio de árvores agroflorestais. Foi escrito em primeiro lugar visando orientar agricultores e extensionistas, e a ênfase é dada para métodos simples e de baixo custo.
http://www.anancy.org/uploads/file_pt/19-p-2005-screen.pdf

"Manual de Silvicultura Tropical" - (Português)

Uma interessante publicação com apoio da FAO - Food and Agriculture Organization, apresentada pela Universidade Eduardo Mendlane, Departamento de Engenharia Florestal. São 130 páginas de conceitos sobre silvicultura nos trópicos, escrita pelos autores N.Ribeiro, A.A.Sitoe, B.S.Guedes e C.Staiss, publicada em 2002.
http://ufra.edu.br/pet_florestal/downloads/manual%20de%20silvicultura.pdf

"El Papel del Sur: Plantaciones Forestales en la Estratégia Papelera Internacional" - (Espanhol e Inglês)

Já apresentamos em uma edição anterior de nossa Eucalyptus Newsletter a versão em inglês dessa controversa e interessante obra de Ricardo Carrera e Larry Lohmann (http://www.wrm.org.uy/plantations/material/PulpingSouth.pdf). Como ela existe também em espanhol, vale a pena também se conhecer a versão nesse idioma.
http://www.cdca.it/IMG/pdf/PapelSur.pdf (Espanhol)

"Inovação na Produção de Polpa a Partir de Fibras Curtas de Eucalipto" - (Português)
Artigo acadêmico descrevendo as razões do sucesso da competitividade da indústria brasileira de celulose com base na agregação de inovação tecnológica. Os autores foram: M.R.Brochado, L.M.Mofati, C.A.Choeypant, M.C.Pereira e C.Nolte. Artigo de 8 páginas apresentado no XXIV Encontro Nacional de Engenharia de Produção, em 2004, na cidade de Florianópolis.
http://unesdoc.unesco.org/images/0014/001424/142426E.pdf

"Aço Verde: the Brazilian Steel Industry and Environmental Performance" - (Inglês)
Artigo acadêmico mostrando os avanços ambientais da produção de aço no Brasil, onde o carvão obtido dos eucaliptos tem papel vital. Escrito por J.R.Barton para a School of Development Studies, University of East Anglia, Reino Unido, 27 páginas, 1998.
http://168.96.200.17/ar/libros/lasa98/Barton.pdf

Referências sobre Eventos e Cursos

Essa seção tem como meta principal apresentar a vocês todos a possibilidade de navegar em eventos que já aconteceram em passado recente, e para os quais os organizadores disponibilizaram o material do evento para abertura, leitura e downloading em seus websites. Trata-se de uma maneira bastante amigável e com alta responsabilidade social e científica dessas entidades, para as quais direcionamos os nossos sinceros agradecimentos.

Simpósio Nacional sobre Reflorestamento Ambiental - (Português)
Evento organizado pelo CEDAGRO - Centro do Desenvolvimento do Agronegócio do Estado do Espírito Santo. Nessa edição de 2007, o tema central do evento foi "O papel das florestas na prevenção do aquecimento global", com excelentes palestras sobre florestas plantadas e florestas naturais, desenvolvimento sustentável, programa de desenvolvimento limpo, sequestro de carbono, etc., etc..
http://www.cedagro.org.br/reflorestamento/?page=pg_02 (Sobre o evento)
http://www.cedagro.org.br/reflorestamento/?page=pg_05 (Programação)
http://www.cedagro.org.br/?page=pg_eventodetalhes_reflorestamento (Palestras para downloading)

I Seminário de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Paraíba do Sul - SERHIDRO 2007 - "O Eucalipto e o Ciclo Hidrológico" - (Português)
Importante e excelente evento sobre florestas e sua influência sobre os aspectos hidrológicos de bacias hidrográficas, com destaque especial sobre as florestas plantadas de eucaliptos. O evento foi organizado pela UNITAU - Universidade de Taubaté no estado de São Paulo. Contou com renomados palestrantes sobre o tema que sempre tem causado debates e questionamentos, mas que os autores das palestras souberam muito bem esclarecer através de suas contribuições técnicas e científicas. Visitem e descarreguem esse material, vale a pena conferir:
http://www.agro.unitau.br/serhidro/doc/Programa.htm (Programação)
http://www.agro.unitau.br/serhidro/doc/@sumario.htm# (Anais com artigos técnicos)
http://www.agro.unitau.br/serhidro/palestras.php (Palestras convidadas)
http://www.agro.unitau.br/serhidro/palestraspre.php (Palestras pré-congresso)

UNFF Planted Forests Expert Meeting "Maximizing the Role of Planted Forests in Sustainable Forest Management" - New Zealand - (Inglês)
Trata-se de importante evento que ocorreu na Nova Zelândia em 2003. Organizado pelo Ministério da Agricultura e Florestas daquele país em cooperação com a IUFRO (International Union of Forest Research Organizations) e o UNFF (United Nations Forum on Forests). O evento discutiu modelos e estratégias para a promoção da sustentabilidade florestal em plantações florestais, debateu diversos estudos de caso em "SFM" (Manejo Florestal Sustentável), além de apresentar exemplos de certificação florestal, agrossilvicultura e recomendações para a prática desses modelos de sustentabilidade.
http://www.maf.govt.nz/mafnet/unff-planted-forestry-meeting

Workshop "Eucalyptus in California" - USDA - PSWFRES - (Inglês)
Organizado pela USDA Pacific SouthWest Forest and Range Experiment Association, o evento, realizado em 1983, apresentou interessantes trabalhos sobre as oportunidades e as tecnologias para a introdução bem sucedida de Eucalyptus em plantações florestais nos estados norte-americanos da Califórnia, Flórida, Oregon, e Haway. Foram debatidos temas vitais como introdução de espécies, melhoramento florestal, clonagem, usos industriais, silvicultura, etc. Os anais estão disponibilizados para downloading aos interessados.
http://www.fs.fed.us/psw/publications/documents/psw_gtr069
http://www.fs.fed.us/psw/publications/documents/psw_gtr069/psw_gtr069.pdf

Seminário sobre Manejo Integrado de Bacias Hidrográficas em Florestas Plantadas - SIF 2007 - (Português)
Evento sobre hidrologia florestal organizado pela SIF - Sociedade de Investigações Florestais, em 2007. Discute temas sobre hidrologia florestal, produtividade e consumo de água, mapeamento de microbacias, etc.
http://www.sif.org.br/site/scripts/index.php?conteudo=17&tipo=5

EPOBIO Workshops on Biorefineries - (Inglês)
EPOBIO é um projeto internacional europeu para estudar o potencial energético de matérias-primas vegetais como fontes de energia renovável.O objetivo básico é permitir soluções tecnológicas comerciais para esses tipos de fontes de energia em um prazo de não mais que 15 anos a partir de 2005. Até o momento foram realizados dois workshops sobre biorefinarias, cujas palestras podem ser obtidas pelos interessados. Materiais técnicos de muito interesse. Visitem:

1st EPOBIO Workshop:
Products from Plants - the Biorefinery Future
http://www.epobio.net/workshop0605.htm (Inglês)

2nd EPOBIO Workshop:
Products from Plants – from Crops and Forests to Zero-Waste Biorefineries
http://www.epobio.net/workshop0705.htm (Inglês)

I Jornada sobre Potencialidad Foresto Industrial del Eucalipto en Santiago del Estero - Argentina - (Espanhol)
Evento realizado em 2005 na província de Santiago del Estero, na Argentina, debatendo o potencial e as estratégias para o aumento de plantações de eucalipto na região. A organização foi da Universidad Nacional de Santiago del Estero, por sua Faculdad de Ciencias Forestales (http://fcf.unse.edu.ar).
http://www.eucs4hvt.org/docs/Conference%20Proceedings.pdf

Euca-Links

A seguir, estamos trazendo a vocês nossa indicação para visitarem diversos websites que mostram direta relação com os eucaliptos, quer seja nos aspectos econômicos, técnicos, científicos, ambientais, sociais e educacionais.

Projeto Floram. (Brasil)
No final dos anos 1980's, foi formado um grupo de grandes pensadores e renomados cientistas brasileiros com a finalidade de propor alternativas para o seqüestro de carbono da atmosfera e a mitigação do efeito estufa. O resultado dessa reflexão foi a proposta de um mega-projeto de reflorestamento para o Brasil, compreendendo o plantio de cerca de 20 milhões de hectares de florestas plantadas. O projeto Floram, como foi chamado, mostrava e demostrava vantagens ambientais, sociais e econômicas para essa forte atividade de plantios de florestas na país. Os arquivos das reflexões publicadas naquela época pelo Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo podem ser acessados tanto nos idiomas inglês e português. Sem dúvidas, o tema mantem a sua atualidade e esses artigos merecem uma visita pelos nossos leitores. Recomendamos.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=0103-401419900002&lng=pt&nrm=iso (Português)
http://www.iea.usp.br/iea/english/journal/9/index.html (Inglês)

Inventário Florestal Contínuo do Estado do Rio Grande do Sul. (Brasil)
Trata-se de um website muito interessante sobre os resultados de um amplo inventário florestal realizado para o estado do Rio Grande do Sul, no final dos anos 1990's. A coordenação desse estudo foi da Universidade Federal de Santa Maria, sob a liderança do professor Doádi Antonio Brena. O apoio logístico e financeiro foi provido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado do RS. Nessa webpage são disponibilizadas estatísticas, mapas, metodologias e conclusões sobre as áreas florestais, tanto de plantações como de ambientes e ecossistemas naturais. Uma preciosidade e um exemplo a ser seguido por outros estados e países.
http://coralx.ufsm.br/ifcrs/frame.htm

Rob's Jackson Laboratory - Duke University. (Estados Unidos da América)
O Jackson Laboratory é renomado por seus estudos sobre hidrologia, seqüestro de carbono, mudanças globais e impactos ambientais, inclusive das plantações florestais. Diversos de seus trabalhos publicados tem-se mostrado como verdadeiros guias para minimização dos efeitos ambientais de plantações florestais. Estamos a seguir colocando links tanto com a seção de publicações do laboratório (corpo docente, pesquisadores e alunos de pós-graduação), como das descrições das atividades do mesmo e das principais disciplinas lecionadas pelos docentes
http://www.biology.duke.edu/jackson/pubs.htm (Publicações)
http://www.biology.duke.edu/jackson/currproj.html (Projetos atuais)
http://www.biology.duke.edu/bio265 (Disciplina de Ecofisiologia Vegetal)
http://www.duke.edu/web/nicholas/bio217 (Disciplina Ecologia e Mudanças Globais)

Cenbio - Centro Nacional de Referência em Biomassa. (Brasil)
O Cenbio é uma entidade que promove as fontes renováveis de energia, incluindo as biomassas e outras bioenergias. É bastante rico o website, com muitíssimo material para descarregar, incluindo documentos, artigos, palestras de eventos, material de cursos, normas, relatórios, etc. O Cenbio tem o apoio de entidades como Universidade de São Paulo, FINEP, Ministério de Ciência e Tecnologia, Secretaria de Estado de Energia de São Paulo, International Energy Initiative e Biomass Users Network. Conheçam mais nos endereços abaixo:
http://www.cenbio.org.br/pt/index.html (Website geral)
http://www.cenbio.org.br/pt/projetos.html (Projetos em desenvolvimento)
http://www.cenbio.org.br/pt/documentos.html (Documentos para descarregar)
http://www.cenbio.org.br/pt/downloads/jornal/RBB1.pdf (Revista Brasileira de Bionergia)

CAF - Companhia Agro Florestal Santa Bárbara. (Brasil)
A CAF é uma empresa do grupo Arcelor que cuida da plantação de florestas de eucalipto no Brasil para uso da madeira para produção de carvão vegetal para siderurgia pela empresa Belgo Mineira. A empresa possui certificações florestais FSC e ISO 14001, tratando o tema de sustentabilidade florestal com muita atenção. Conheçam mais sobre ela e sobre suas atividades, visitando ainda a sua galeria de fotos sobre silvicultura do eucalipto.
http://www.caf.ind.br (Website geral)
http://www.imgdesigner.com/clientes/caf/index.asp?Grupo=2&SubGrupo=
8 ( O eucalipto e o aço)
http://www.imgdesigner.com/clientes/caf/index.asp?Grupo=2&SubGrupo=9 (Programa Produtor Florestal - Fomento florestal)
http://www.imgdesigner.com/clientes/caf/index.asp?Grupo=6 (Galeria de fotos)

Acesita Energética. (Brasil)
A empresa Acesita Energética é uma subsidiária da empresa siderúrgica Acesita S/A do grupo Arcelor. Ela produz florestas plantadas de eucaliptos tanto para suprir matéria prima para fabricação de carvão para siderurgia, como para produção de bens madeireiros de uso múltiplo (dormentes, postes, madeira serrada, embalagens de madeira, etc). Sua responsabilidade ambiental e social pode ser confirmada pela leitura do seu original e muito bem elaborado Plano de Manejo Florestal.
http://www.acesitaenergetica.com.br (Website geral)
http://www.acesitaenergetica.com.br/revista.htm (Folheie o plano de manejo florestal e leia-o como se estivesse lendo um livro digital)

Curiosidades e Singularidades acerca dos Eucaliptos
por Ester Foelkel
(http://www.celso-foelkel.com.br/ester.html)

Nessa edição: Os Eucaliptos Inspirando as Artes

Na edição anterior da Eucalyptus Newsletter, o assunto abordado nessa nossa seção foi o de como as partes das árvores dos eucaliptos poderiam virar matéria-prima no artesanato em muitas regiões do mundo. Já nesta edição, falaremos da beleza do eucalipto, suas formas e suas partes morfológicas como folhas, flores, frutos, troncos; ou até mesmo o seu todo ou seus agrupamentos em florestas e em bosques e que servem como fonte de inspiração para inúmeros trabalhos artísticos. Assim, pinturas, ilustrações, fotos artísticas, tapetes, jóias e inclusive fontes de água levam a imagem dos eucaliptos.

De forma distinta ao artesanato, que usa as partes do eucalipto para gerar outros produtos, muitos artistas representam esta formosa árvore, interagindo com o meio ambiente, em suas obras. Frente à grande variedade de espécies de eucaliptos, suas árvores possuem cores, texturas das cascas e formatos arquitetônicos distintos e contribuem para esta inspiração. Além disso, o eucalipto na natureza apresenta diferentes jogos de cores, texturas e luminosidades. Por isso, o vento que balança suas folhas, ou o sol que ilumina suas cascas, acabam por gerar interessantes imagens e paisagens, muitas retratadas em pinturas ou eternizadas em ilustrações e em fotografias.

Uma das formas mais comuns de pinturas e desenhos de espécies de eucalipto e sua morfologia é através da ilustração botânica. Utilizando técnicas principalmente de aquarela, e pastel, muitos artistas pintam de forma detalhada as principais características botânicas das folhas, flores e frutos de espécies dessa árvore. Outros pintores de paisagens buscam captar a emoção e o sentimento do momento em suas obras, ganhando inspirações em locais onde está presente o eucalipto.

Da mesma maneira que o artesanato, a maioria das obras inspiradas no eucalipto também se encontram em seu país de origem, a Austrália; contudo, também já se disseminaram como ocorreu também com a árvore, inspirando arte em várias partes do planeta. Alguns dos principais artistas australianos que criam ilustrações morfológicas das árvores e partes das plantas de muitas espécies de eucaliptos estão relatados a seguir:

Beverley Graham: ela expressa em suas obras de arte gráfica, "design" e pinturas em aquarela da flora australiana, incluindo o eucalipto. Membro do "Botanical Illustrators Group of the Friends of the Royal Botanic Gardens", possui parte de sua obra exposta na Galeria Nacional Australiana e na Universidade RMIT de Melbourne, Austrália. Cópias de suas ilustrações também foram incluídas em séries de cartões postais e selos da Austrália. Beverley Graham é apaixonada pela flora de seu país e busca, através da arte, a consciência das pessoas para a preservação da natureza única da região. Talvez seja por esta razão que inúmeras obras de sua autoria estejam disponibilizadas em diversas páginas na web.
http://www.botany.unimelb.edu.au/botany/gumleafauction/graham.html (Inglês)
http://www.rbg.vic.gov.au/static/botart2002/bgraham.htm (Inglês)
http://www.makingtracks.com.au/pages/default.cfm?page_id=19176 (Inglês)

Marta Salamon: pintora e desenhista da arte botânica, retrata plantas nativas e exóticas e é reconhecida pela riqueza de detalhes em suas obras devido ao seu conhecimento em botânica. Possui algumas de suas ilustrações com Eucalyptus disponíveis na internet.
http://www.rbg.vic.gov.au/static/botart2002/msalamon.htm (Inglês)

Helen Fitzgerald: profissional e professora considerada veterana na prática da ilustração botânica, já estudando arte em Viena e na Itália. Pertencente a uma família de artistas, Helen iniciou cedo sua carreira, com uma de suas obras aceitas no "Wynne Art Exhibition" em Sydney. Já ilustrou 5 livros sobre a flora e fauna australiana e leciona educação da arte.
http://www.rbg.vic.gov.au/static/botart2002/hfitzgerald.htm (Inglês)

Fiona McKinnon: artista e também professora de arte desde 1998, Fiona já ganhou inúmeros prêmios da arte botânica na Austrália e no mundo. Confira sua pintura de eucalipto em aquarela.
http://www.rbg.vic.gov.au/static/botart2002/fmckinnon.htm (Inglês)

Alwynne Fairweather: graduada em botânica e em geologia, sempre demonstrou grande interesse na arte e teve na flora australiana grande fonte de inspiração para suas obras.
http://www.rbg.vic.gov.au/static/botart2002/afairweather.htm (Inglês)

John Armstrong: o artista pinta e desenha a flora australiana detalhadamente seguindo suas observações. Possui uma obra de eucalipto na webpage.
http://www.passionateobservers.org/john_armstrong/slides/Eucalyptus%20piperita%20ssp%20urceolata.php (Inglês)

Outros pintores no mundo igualmente inspirados pelos eucaliptos:

Laura Wynne: americana nascida no estado da Califórnia. Laura iniciou-se no mundo da pintura incentivada pelo pai e desde então se inspira nas formas e luzes em que a natureza expõe, tentando sempre capturar a emoção do momento em suas telas. Possui duas pinturas de Eucalyptus a venda na web.
http://fineartamerica.com/profiles/laura-wynne.html?tab=artwork (Inglês)

Paul Kratter: nascido e crescido na região litorânea da Califórnia, USA, o artista, através de pinturas a óleo, retrata paisagens de sua região natal e também a vida selvagem animal. Possui duas obras com eucaliptos.
http://www.holtonframes.com/gallery/kratter/index.html (Inglês)

Maria Kubicek: argentina nascida na região do Chaco e formada em agronomia em Córdoba, iniciou-se nas artes plásticas em 1990, onde tornou-se especialista em pinturas sobre cerâmica. Também pinta a óleo paisagens de sua região, destacando-se "O Eucalypto". Maria Kubicek já expôs seu trabalho nas principais cidades argentinas e no exterior, como México e Brasil.
http://www.artelista.com/autor/2083078581714370-kubicek.html (Inglês)

Luis Mendes: brasileiro, natural de São Paulo, utiliza como inspiração a cultura e paisagens do Brasil em suas obras. Confira sua pintura do Eucalyptus.
http://www.overstock.com/Worldstock/Brazilian-Harvests-Eucalyptus-Original-Batik-Painting-
Brazil/2646354/product.html#moreinfo
(Inglês)
http://www.clintonbrothers.com/Worldstock-Handcrafted-Home-Decor-Wall-Decor-Original-Art-1.html (Inglês)

Web sites com obras inspiradas pelo eucalipto:

• Cartões de Natal e cartões de presentes australianos:

http://www.makingtracks.com.au/pages/default.cfm?page_id=34092 (Inglês)
http://www.australianaonline.com.au/category26_1.htm (Inglês)

• A arte da ilustração botânica (diversos gêneros de árvores dentre os quais o gênero Eucalyptus):
http://www.rbg.vic.gov.au/static/botart/genuslist.html (Inglês)

• Pinturas:
http://home.vicnet.net.au/~wildlife/winners%202001/Ednie.jpg (Inglês)
http://fineartamerica.com/paintings/tag/eucalyptus (Inglês)
http://en.easyart.com/art-print-search/Eucalyptus.html (Inglês)
http://www.dailypainters.com/paintings/keyword/eucalyptus (Inglês)
http://www.holtonframes.com/gallery/kratter/PhonePolesEucs.html (Inglês)
http://www.yessy.com/art/paintings/flowers_plants_trees/trees_shrubs/eucalyptus.htl (Inglês)
http://www.eric-gould.com/art-gallery/painting-013.htm (Inglês)
http://www.zaplinlampert.com/component/option,com_gallery2/Itemid,42/?g2_itemId=10843 (Inglês)
http://views-from-venice.blogspot.com/2006/11/eucalyptus-chimney.html (Inglês)
http://belindadelpesco.blogspot.com/2006/11/eucalyptus-study-watercolor-on-gesso.html (Inglês)
http://www.anticofineart.com/pages/galleries/flora_fauna/eucalyptus-sentry.html (Inglês)
http://www.anticofineart.com/pages/galleries/flora_fauna/sun-bathing-eucalyptus.html (Inglês)
http://www.angel-art-house.com/oil_paintings_artists/w/Wachtel_Marion_Kavanaugh/Eucalyptus_Trees.htm (Inglês)
http://item.express.ebay.com/15x30-LYNNE-FRENCH-Original-Painting-EUCALYPTUS-
MEADOW_W0QQitemZ280184674510QQihZ018QQcmdZExpressItem
(Inglês)
http://www.larymckee.com/product.asp?pID=21&cID=86&e=1 (Inglês)
http://realcolorwheel.com/150.htm (Inglês)
http://www.artgator.com/all_options.php?imageid=25&pid=12&PHPSESSID=92b (Inglês)
http://www.botany.unimelb.edu.au/botany/gumleafauction/index.html (Inglês)
http://www.canvaz.com/gallery/1571.htm (Inglês)
http://www.arteenventa.com/Europa/Espa%F1a/Andaluc%EDa_Sevilla/Alcala_de_guadaira/foto_1640.htm (Espanhol)
http://www.art-vector.com/es/eucaliptos-rayos-ardiente-australia-p-562_c1_121.html (Espanhol)
http://www.artelista.com/obra/7993974141926702-eucaliptosobrelaavenidadonatoalvarez.html (Espanhol)

• Fotografias artísticas:
http://www.acclaimimages.com/search_terms/eucalypt.html (Inglês)
http://www.trekearth.com/gallery/South_America/Brazil/photo659542.htm (Inglês)
http://www.123rf.com/stock-photo/eucalypt.html (Inglês)
http://www.flickr.com/photos/tags/eucalypt/clusters (Inglês)
http://www.superstock.com/search/eucalyptus (Inglês)
http://www.fotosearch.fr/photos-images/eucalyptus.html (Francês)
http://photographersdirect.com/stockimages/e/eucalyptus.asp (Inglês)
http://us.snaparazzi.eu/eucalyptus (Inglês)
http://www.cfgphoto.com/photos-eucalypts-eucalyptus.html (Inglês)
http://www.faculty.ucr.edu/~legneref/botany/forrepi3.htm#eucalyptus (Inglês)
http://search.pbase.com/search?q=eucalypt&c=sp (Inglês)

• Jóias inspiradas nos eucaliptos:
http://www.zeldawong.co.uk/product.asp?cid=652&pid=2219 (Inglês)
http://www.wildlifewonders.com/eucalyptus.html (Inglês)
http://www.chintz.com/jewelry.php?pid=382&cid=64&page=1 (Inglês)
http://www.anaverdun.com/collections/botanica/b.php (Inglês)
http://www.rusticspirit.com/aspenleaf (Inglês)
http://sattvagallery.com/jewelry.html (Inglês)
http://www.seminarystreet.com/shopping/calicocat_silverseasons.htm (Inglês)

• Tapetes inspirados nos eucaliptos:
http://www.pr.mq.edu.au/macnews/showitem.asp?ItemID=406 (Inglês)
http://www.everyslipcover.com/Carpet-Art-Deco-IBR-CQ1026.html (Inglês)

• Fonte artística de água inspirada no eucalipto:
http://leeblackwellstudio.com/eucalyptus.htm (Inglês)

Nova seção:
Notícias Diretas da Terra Natal dos Eucaliptos
(uma cooperação Appita / Austrália - http://www.appita.com.au)

Estaremos a partir desse número iniciando uma nova seção, com a colaboração direta de nossos amigos da Appita - The Technical Association of the Australian and New Zealand Pulp and Paper Industry (http://www.appita.com.au). Receberemos o sempre usual apoio de nossos amigos Ralph Coghill, Roberto Miotti, e outros associados da nossa Appita, da qual também tenho o privilégio de ser associado. Um obrigado nosso a esses nossos amigos que nos mostrarão curiosidades acerca dos eucaliptos na sua terra de origem.

Nessa edição: As riquezas de Albany (oeste da Austrália) são garantidas pelo pensamento estratégico florestal

Por David Wettenhall (Sócio da Appita, davidw@plantall.com.au)

Considerando as circuntâncias atuais de forte demanda por fibras de alta qualidade de Eucalyptus, os recursos florestais de plantações de Eucalyptus globulus na região de Albany/Austrália, estão chegando à maturidade em um tempo muito apropriado.

As plantações florestais ao redor de Albany, no oeste da Austrália, foram iniciadas no final dos anos 1980's. Elas foram estabelecidas com a finalidade de se introduzir mais árvores na paisagem da região e para a obtenção de vantagens ambientais, tais como combater a elevação do nível do lençol freático e a salinização crescente das águas e dos solos. Apesar do reconhecimento de que as árvores de florestas de eucaliptos eram tão necessárias, essa necessidade era para tantas árvores que os governos não se sentiram aptos para cobrirem sózinhos todos os custos. Foi aí que se decidiu por plantar florestas capazes de renderem resultados econômicos, motivando investidores privados para estabelecerem plantações comerciais e ao mesmo tempo, se alcançarem as metas ambientais. As primeiras plantações foram de Pinus radiata. Entretanto, pelos bons resultados florestais com Eucalyptus globulus, esses povoamentos logo se mostraram mais atrativos aos investidores, pelo ciclo mais curto das plantações até o momento da colheita para a indústria de celulose.

A agência governamental CALM (Conservation and Land Management) desenvolveu as tecnologias apropriadas para a região e estabeleceu as primeiras plantações em parceria com empresas japonesas e com empresas de comercialização de madeira ("trading houses"). Diversos sistemas de investimentos foram desenvolvidos e como o potencial foi logo reconhecido pelos investidores, já por volta de meados de 1990's, eram grandes as atividades de investimentos na área de plantações florestais na região.

Os esquemas de gestão desenvolvidos para os investimentos florestais canalizaram recursos de investimentos da população civil e das empresas de mineração. Recursos dessas fontes passaram a ser direcionados para projetos de base florestal, em conformidade com as políticas governamentais. Com isso, as entidades públicas ficaram aliviadas e menos exigidas em termos de se colocar recursos financeiros públicos para a plantação das necessárias bases florestais. Os modelos financeiros desenvolvidos eram porém sensíveis às alterações de políticas públicas e também recebiam a competição de outros veículos de investimentos privados, como dos fundos de pensão. Essa foi a razão para que as áreas de florestas plantadas variassem ano a ano em sua extensão de plantios. De qualquer maneira, a área total de florestas plantadas na região de Albany alcançou cerca de 150.000 hectares.

O pimeiro embarque comercial de cavacos de madeira de eucaliptos partiu do porto de Albany em março de 2002 no cargueiro ‘MS Oji Universe’ com o destino a Abaratsu, Japão. Existem hoje quatro grandes empresas vendedoras de cavacos operando em Albany, representando os principais plantadores da região. As exportações de cavacos em 2007 totalizaram 1.4 milhões de toneladas verdes (tal qual na umidade em que está a madeira). As expectativas são de que atinjam 2 to 3 milhões de toneladas verdes nos próximos anos.

Todos os vendedores atestam forte demanda do mercado comprador. Tem ocorrido procura por parte de outros compradores potenciais. Entretanto, os vendedores têm mantido a política de manter boas relações objetivando o longo prazo com os mercados atuais. Afinal, esses mercados já estão levando toda a madeira disponibilizada. O preço de exportação tem-se movido para cima de forma desafiadora, desde o ano de 2002, quando as operações começaram. Isso se deve ao aumento dos custos de logística e às alterações da taxa de câmbio, com o fortalecimento do dólar australiano.

Os gestores florestais se valem de uma série de sistemas de colheita, incluindo a colheita com "harvesters" e o transporte rodoviário das toras para uma estação de produção de cavacos. Dai, os cavacos seguem de trem para o porto, localizado cerca de 25 km de distância dos picadores. Outros produtores preferem produzir cavacos diretamente em suas propriedades, entregando cavacos brutos no porto, onde eles são classificados antes do embarque. Em relação à regeneração de uma nova floresta, alguns produtores estão conduzindo a brotação, enquanto outros estão substituindo a floresta colhida por outras através de plantios de mudas geneticamente superiores.

Existem alguns poucos temas a preocupar a população local em relação às plantações de eucaliptos. A aplicação de pesticidas agrícolas causa preocupação nas comunidades, o aumento dos preços de terras idem, além das necessidades de melhoria na infraestrutura logística local. A rede viária está sobrecarregada devido à expansão das atividades do negócio. Há ainda a preocupação da migração da população de pequenas vilas, que estão a preferir mudar para centros regionais mais desenvolvidos. Entretanto, apesar dessas preocupações, é reconhecido que a silvicultura de plantações de eucaliptos é bem gerenciada e legislada.

Ela tem sido referenciada apenas como causa parcial de alguns efeitos sociais adversos que ocorrem em algumas situações. A atividade econômica gerada pela gestão das plantações, colheita, transporte e exportações de cavacos está ocorrendo paralelamente a um aumento sem precedentes da atividade de mineração na região do oeste australiano. Com isso, há redução nas disponibilidades de trabalhadores e de moradias para atender os fluxos de pessoas que buscam oportunidades nessas duas atividades.

Para completar as conclusões sobre o processo como um todo, os estudos do governo mostraram que as plantações florestais estão conseguindo prevenir o processo de salinização dos cursos de água, sendo que se espera que logo elas atinjam o padrão de águas potáveis novamente. Os florestais visionários, que ousaram pensar que as plantações de florestas poderiam permitir todos esses ganhos, criando benefícios sociais, ambientais e econômicos, merecem nossos agradecimentos, aplausos e respeito.

Os Amigos dos Eucalyptus

Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo

Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo é um dos grandes ícones da silvicultura e da ciência e tecnologia da produção de celulose e papel no Brasil. Tenho o privilégio de tê-lo tido como professor, orientador, colega de trabalho na ESALQ e hoje um amigo dedicado e fraterno. Barrichelo sempre foi um entusiasmado químico, algo que muito bem se complementou em sua carreira de engenheiro agrônomo silvicultor. Tamanha tem sido sua paixão pela química ao logo de sua vida, que seu apelido durante seu período de estudante na ESALQ foi Berzelius, um dos pais da química. Com Barrichelo pude entender mais sobre essa ciência que se baseia fundamentalmente na qualidade e na precisão. Quando cometemos erros na química, eles facilmente aparecem e são ainda perigosos. Por isso, a necessidade de sermos cuidadosos, pacientes e criativos. Isso tudo Barrichelo tem de sobras e conseguiu me ensinar muito bem. Somam-se a isso sua dedicação, entusiasmo, crença na profissão e no ser humano. Por sua orientação passaram dezenas de estudantes de agronomia e de engenharias florestal e química. Com ele, muitos aprenderam os fundamentos da tecnologia de celulose e papel e da química e qualidade da madeira. Teve por isso, fundamental papel para ajudar que os engenheiros florestais ocupassem espaço dentro da tecnologia de celulose e papel e na área de química de produtos florestais (óleos essenciais, resinas, produção de carvão vegetal, suprimentos de químicos, etc). Seu sucesso profissional se fez através de centenas de trabalhos publicados, artigos científicos, relatórios, capítulos de livros, palestras, apostilas, normas de ensaio, etc., etc. Sem falar de sua habilidade e competência como professor e suas habilidades relacionais e administrativas. Com elas pode alcançar postos importantes na E.S.A."Luiz de Queiroz"/USP tais como prefeito do campus da ESALQ, chefe do departamento de Ciências Florestais, diretor executivo, científico e administrativo do IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais, responsável pela Estação Experimental de Itatinga da ESALQ; além de cargos em associações técnicas como ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, da qual é sócio fundador.

Professor Barrichelo nasceu em 1941, natural de Rio das Pedras - SP, de uma família muito conhecida na região e também no Brasil. Sua devoção pela família, pela sua esposa Sônia Maria, suas três filhas (Renata, Viviane e Márcia) e um filho (Luiz Fernando), foram fatores chaves para que criasse um website sobre a família Barrichello. Além disso, sua capacidade de relacionamento e compromissos com a sociedade foram suficientes motivos para buscar onde exercitar isso fora de seu trabalho. Com isso, tornou-se fervoroso membro do Rotary Clube, desde 1968, onde alcançou posições hierárquicas importantes e pode conseguir concretizar inúmeras realizações de cunho social. Outro de seus passatempos é a internet, desde que ela chegou nas universidades, por volta dos anos 1980's. Sua paixão pela família, amigos e pela web se somaram e como atividades extra-profissionais, professor Barrichelo criou e mantem diversos websites, nenhum deles técnicos. Todos expressam seu respeito e carinho por pessoas da família, do Rotary Clube, seus colegas formandos da turma de 1966 da ESALQ, e por seu pai Luiz Augusto Barrichello.

Conheçam então e naveguem esses websites a seguir relacionados:
• da Família Barrichello (http://www.familia.barrichello.nom.br),
• de seu pai Luiz Augusto Barrichello (http://www.luiz.barrichelo.nom.br/Papai/index.htm),
• de seu próprio website (http://www.luiz.barrichelo.nom.br ) ,
• da sua turma de formandos na ESALQ em 1966 ( http://f66.esalq.nom.br),
• do seu clube rotário ( http://www.rotarycidadealta.org.br),
• de seu distrito rotário (http://www.rotary4310.org.br)

Dr. Barrichelo ingressou na ESALQ em 1962, buscando sua graduação como engenheiro agrônomo. Nesse mesmo ano, foi criada na ESALQ a Cadeira de Silvicultura, sob o comando do professor Helládio do Amaral Mello. Em 1966, formou-se pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" da Universidade de São Paulo, em Piracicaba/SP. Em 1967, foi contratado como professor assistente da ESALQ, para a cadeira de silvicultura, sendo responsável pelas disciplinas de química da madeira e tecnologia de celulose e papel. Ali, teve a oportunidade de trabalhar com o Dr. Ronaldo Algodoal Guedes Pereira, outro dos ícones do setor e talvez um dos maiores responsáveis por introduzir a tecnologia de celulose e papel para a graduação em engenharia agronômica e depois florestal. Iniciou-se como estagiário do professor Ronaldo em 1964, com a meta de juntar sua paixão pela química com a utilização prática e industrial da madeira. O sonho começava a se realizar. Química e Silvicultura se complementavam e se completavam. A partir daí, sua carreira foi um desenrolar de muita inovação, criatividade, trabalho e produção científica.

Tudo estava a contecendo naquelas anos dourados do Brasil nas décadas de 60's e 70's: havia sido criado um programa de incentivos ao reflorestamento pelo Governo Federal; logo depois, um plano para o setor de celulose e papel. Nada mais natural que o setor crescesse e a carreira florestal também. Em 1967, surgiu a ABTCP e em 1968 o Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. Em ambos, Barrichelo teve papel importante na suas fundações e nas suas trajetórias. Como o setor colocou fortes metas na produção de florestas plantadas e na fabricação de celulose de mercado de eucalipto, suas pesquisas se concentraram na época em desvendar melhor o potencial dessas madeiras e de suas fibras curtas. Teve papel decisivo na seleção de espécies e procedências de Eucalyptus para fins industriais, na definição de qualidades de madeiras, na avaliação das potencialidades das fibras do eucalipto, na integração da área florestal e industrial das empresas de base florestal, no estabelecimento de normas técnicas para o setor, etc., etc.

Ao longo de sua carreira como professor da ESALQ, orientou cerca de 50 bolsitas, mestres e doutores, possui mais de duas centenas de trabalhos científicos, técnicos e de divulgação publicados em revistas e apresentados em encontros científicos, além de participação em livros. Possui inúmeros prêmios e homenagens recebidos pelas atividades docentes e de pesquisa. Como professor durante cerca de 30 anos (aposentou-se em 1995), fez carreira rápida, chegando ao posto máximo de professor titular da USP em 1987.

Após sua aposentadoria como professor na ESALQ, continuou até a presente data como professor convidado junto ao Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USP e como diretor executivo do Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais. Ou seja, trabalho, família, relacionamento interpessoal, ciência florestal e educação de pessoas fazem parte da vida do professor Barrichelo, são coisas vitais para ele, que o acompanharão sempre.

Teve diversas condecorações importantes em sua carreira, algumas únicas e muito cobiçadas no setor acadêmico, agronômico e florestal, tais como:

• Prêmio "Moinho Santista", ano de 1994, pelos trabalhos de pesquisa desenvolvidos com o eucalipto como matéria-prima para a indústria de celulose e papel do Brasil
http://www.fundacaobunge.org.br/port/premio_moinho/premiado.asp?id=107;
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40141994000300096&script=sci_arttext&tlng=en

• Prêmio "Hopes for the Future for Sustainable World" concedido em 1996 pela Academia Internacional de Ciências e International Union of Air Pollution Prevention and Environmental Protection Association, pela participação no Projeto Floram

Sobre o Projeto Floram (inglês e português):
http://www.iea.usp.br/iea/english/journal/9/index.html
http://www.scielo.br/pdf/ea/v4n9/v4n9a02.pdf
http://www.iea.usp.br/iea/english/journal/9/coelhoetalstrategies.pdf
http://www.scielo.br/pdf/ea/v4n9/v4n9a06.pdf
http://www.scielo.br/pdf/ea/v4n9/v4n9a05.pdf
http://www.iea.usp.br/iea/english/journal/9/absaberetalafforestation.pdf
http://www.scielo.br/pdf/ea/v4n9/v4n9a08.pdf
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-40141990000200003&script=sci_arttext&tlng=en
http://www.iea.usp.br/iea/english/journal/9/rodesetalbioderversity.pdf
http://www.iea.usp.br/iea/english/journal/9/barrichelodiscussion.pdf
http://www.iea.usp.br/iea/english/journal/9/marcovitchbackground.pdf

Grupo de notáveis envolvidos na criação do Projeto Floram: Antonio S. Rensi Coelho; Azis Ab 'Sáber; Geraldo Forbes; Jacques Marcovitch; James Wright; José Goldemberg; Leopold Rodés; Luiz E. G. Barrichelo; Mauro Antonio de Morais Victor; Nelson Barbosa Leite; Werner Zulauf.

• Título de Sócio Honorário concedido pela ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel, São Paulo

• Medalha Paulista do Mérito Científico e Tecnológico, concedida pelo Governo do Estado de São Paulo, em junho de 2001
http://www.pclq.usp.br/jornal/medalha.htm

• Título de Sócio Honorário concedido pelo IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais

Para conhecer mais sobre a carreira do professor L.E.G.Barrichelo, sugerimos que naveguem em alguns currículos que sintetizam sua vida acadêmica e profissional:

Plataforma de currículos CNPq Lattes Brasil
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4727884T3
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=E807516
http://dgp.cnpq.br/buscaoperacional/detalhepesq.jsp?pesq=8371448119935973

Sistema Atena da USP
http://sistemas.usp.br/atena/atnCurriculoLattesMostrar?codpes=34471

A seguir, para sua navegação, colocaremos links para uma série de artigos escritos pelo Dr. Barrichelo ao longo de sua carreira. Infelizmente, não conseguimos resgatar todos, seria até mesmo uma audácia muito grande de nossa parte querer colocar nessa nossa Eucalyptus Newsletter toda a produção científica e acadêmica do nosso amigo dos Eucalyptus. Conseguimos recuperar na web cerca de uns 50 artigos para essa edição, uma fração pequena da produção científica do prof. Barrichelo. Os demais são de época onde as publicações virtuais não eram ainda comuns ou eram inexistentes. Fortunadamente, o IPEF - Instituto de Pesquisas e Estudos Florestais conseguiu recuperar para a forma digital a maioria de suas publicações feitas através do IPEF. Com isso, as publicações do Dr. Barrichelo realizadas através das edições de revistas e circulares daquele instituto estão todas listadas e disponibilizadas para vocês. Dr. Barrichelo teve ainda uma grande quantidade de suas publicações nas revistas Silvicultura (SBS - Sociedade Brasileira de Silvicultura - http://www.sbs.org.br ), O Papel (revista da ABTCP - Associação Brasileira Técnica de Celulose e Papel - http://www.abtcp.org.br), Silvicultura em São Paulo, Boletim de Pesquisa Florestal da Embrapa Florestas (http://www.cnpf.embrapa.br), revista Brasil Florestal e nos Congressos Florestais Brasileiros e Congressos Anuais da ABTCP. Caso você leitor se interessar por algum dos artigos publicados pelo Dr. Barrichelo e equipe em algumas dessas revistas e anais de congresso (pela leitura do currículo do professor Barrichelo), sugiro que entre em contacto ou com o próprio Dr. Barrichelo ou com a associação em questão para obter uma cópia do artigo, o que com certeza lhe será disponibilizado.

Na sua carreira, Dr. Barrichelo compôs-se com um grande número de pesquisadores que o acompanharam como co-autores de suas publicações. Muitos foram seus ex-orientados na USP, outros são colegas da ESALQ, profissionais do IPEF, pesquisadores das empresas do setor, etc. Tive a honra de ser um de seus frequentes co-autores.

Destacam-se como seus mais usuais colaboradores em suas pesquisas:
José Otávio Brito (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783354H0),
Celso Foelkel (http://www.celso-foelkel.com.br),
Francides Gomes da Silva Jr. (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4785392A1),
Maria Aparecida Mourão Brasil (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783507A6),
Hilton Tadeu Zarate do Couto (http://sistemas.usp.br/atena/atnCurriculoLattesMostrar?codpes=39751),
Antonio Rioyei Higa (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4786893T8),
Celso Garcia Auer (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4782793A6),
Tasso Leo Krügner (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4783774E0) ,
Mário Tomazello Filho (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.jsp?id=K4788942E5),
e ainda Antonio José Migliorini, Luiz Eduardo Gutierrez, Vail Manfredi, Jorge Vieira Gonzaga, Maria Aparecida Carpim, Mário Ferreira, Paulo Kageyama, etc., etc.

Conforme fomos trabalhando na busca de suas publicações para compor essa newsletter, descobrimos que o Dr. Barrichelo não é apenas amigo dos Eucalyptus, mas dos Pinus também. É enorme sua lista de publicações com as espécies de Pinus, até mesmo sua tese de livre docência versa sobre a produção de celulose kraft com madeira de Pinus caribaea. Isso porque entre meados de 1970's e meados de 1980's, Dr. Barrichelo liderou na ESALQ um importante projeto alcunhado de PPT, que queria se referir a Projeto Pinheiros Tropicais, visando a ampliação das plantações de Pinus no Brasil, que na época estavam mais orientadas para os estados do sul do país. O estudo também visava encontrar substitutos a altura para a madeira de Araucaria angustifolia, que começava a escassear e logo passaria para a condição de espécie protegida. Por essa razão, separamos todos os artigos relacionados aos Pinus e criamos uma seção especial para eles na edição de número 03 de nossa PinusLetter (http://www.celso-foelkel.com.br/pinusletter.html). Visitem-na para conhecê-los. São igualmente preciosos.

Para fins de facilitar a sua leitura e navegação, dividimos os arquivos para essa Eucalyptus Newsletter em sete grandes grupos: teses de doutorado e de livre docência; livros; entrevistas; anatomia, química e qualidade da madeira; tecnologia de celulose e papel; biomassa e energia; gestão de P&D. Lembrem-se que cerca de 20 artigos sobre Pinus, suas madeiras e celuloses, estão disponibilizados na PinusLetter número 03.

Meu estimado amigo Dr. Luiz Ernesto George Barrichelo, por toda sua carreira, pela pessoa carismática e autêntica que você é, pelo que você tem feito e continuará fazendo pelos Eucalyptus, pelos Pinus e pelo setor florestal e pela indústria de base florestal no Brasil, agradecemos muito em nome da coletividade do nosso setor e de seus inúmeros amigos, ex-alunos e sempre admiradores.

Conheçam mais do talento do professor Barrichelo lendo suas obras, entre as quais suas teses, artigos e ainda um maravilhoso livro recentemente editado pela Duratex sobre os eucaliptos, do qual é co-autor. Preciosidades, confiram.

Teses de Doutorado e de Livre Docência

O uso da madeira de Eucalyptus saligna na obtenção de celulose pelo processo bissulfito base magnésio. L.E.G.Barrichelo. Tese de Doutorado USP. 89 pp. (1971)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/
O%20uso%20da%20madeira%20de%20Eucalyptus%20saligna%20Smith.pdf


Estudo das características físicas, anatômicas e químicas da madeira de Pinus caribaea var. hondurensis para a produção de celulose kraft.
L.E.G.Barrichelo. Tese Livre Docência USP. 173 pp. (1979)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/Estudo%20das%20caracteristicas.pdf

Livros

A madeira das espécies de eucalipto como matéria-prima para a indústria de celulose e papel.
L.E.G.Barrichelo; J.O.Brito. Prodepef/BRA 45 Série Divulgação nº 13. 149 pp. (1976)

http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/A%20madeira%20das%20especies%20de%20eucalipto%20mp1.pdf

O Eucalipto: um século no Brasil (The Eucalypt: a century in Brazil). L.R.S.Queiroz; L.E.G.Barrichelo. Edição Duratex S/A. 131 pp. (2007)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/outros/O%20Eucalipto_Duratex.pdf


Entrevistas e chat no Portal CeluloseOnline

http://www.celuloseonline.com.br/Entrevista/Entrevista.asp?IDEntrevista=6&iditem=


http://www.celuloseonline.com.br/Entrevista/Entrevista.asp?IDEntrevista=6


Publicações sobre Anatomia, Química e Qualidade da Madeira

Instruções para coleta de amostras de madeira destinadas a processos de análises químicas laboratoriais. L.E.G.Barrichelo; J.O.Brito; F.G.Silva Jr. Website IPEF. (s/d)
http://www.ipef.br/tecprodutos/coleta.asp

Estudos dos compostos fenólicos como traçadores taxonômicos das sementes do gênero Eucalyptus. R.F.Faria; A.C.Facco; H.V.Amorim; L.E.G.Barrichelo; J.O.Brito. IPEF Circular Técnica 29. 8 pp. (s/d)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr029.pdf

Métodos para determinação da densidade básica de cavacos para coníferas e folhosas. C.E.B.Foelkel; M.A.M.Brasil; L.E.G.Barrichelo. IPEF 2/3: 45 – 74. (1971)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr02-03/cap04.pdf

Utilização integral da árvore – A casca. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica nº 50. 4 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr050.pdf

A utilização da madeira na produção de celulose. L.E.G.Barrichelo; J.O.Brito. IPEF Circular Técnica nº 68. 12 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr068.pdf

Densidade básica entre procedências, classes de diâmetro e posições em árvores de Eucalyptus grandis e E.saligna. V.R.Souza; M.A.Carpim; L.E.G.Barrichelo. IPEF 33: 65 – 72. (1986)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr33/cap08.pdf

Densidade básica da madeira, melhoramento e manejo florestal. V.R.S.Shimoyama; L.E.G.Barrichelo. Série Técnica IPEF 6(20): 1 – 22. (1989)
http://www.ipef.br/publicacoes/stecnica/nr20/cap01.pdf

Qualidade da madeira de híbrido Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla e seleção precoce. G.S.B.Alencar; L.E.G.Barrichelo; F.G.Silva Jr. 35º Congresso Anual ABTCP. 7 pp. (2002)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc054.pdf


Publicações sobre Tecnologia de Celulose e Papel

Influência da gramatura sobre as propriedades físico-mecânicas da celulose. L.E.G.Barrichelo; C.E.B.Foelkel. 2ª Convenção Anual ABCP. 18 pp. (1969)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/Influ%EAncia%20da%20gramatura.pdf

Variação das características e das propriedades físico-mecânicas com refinação da celulose sulfato de madeira de Eucalyptus saligna. M.A.M.Brasil; C.E.B.Foelkel; L.E.G.Barrichelo; A.R.Higa. IPEF 5: 33 – 45. (1972)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr05/cap03.pdf

Variações nas propriedades físico-mecânicas da celulose kraft de Araucaria angustifolia quando substituída parcialmente por celulose sulfato de Eucalyptus saligna. C.E.B.Foelkel; L.E.G.Barrichelo. 7ª Convenção Anual ABCP. p. 131 – 135. (1974)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/1974.%20araucaria%20e%20eucalyptus.pdf

Estudo comparativo das madeiras de Eucalyptus saligna, E.paniculata, E.citriodora, E.maculata e E.tereticornis para a produção de celulose sulfato. C.E.B.Foelkel; L.E.G.Barrichelo; A.F.Milanez. IPEF 10: 17 – 37. (1975)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr10/cap02.pdf

Deslignificação alcalina rápida para produção de celulose química de Bambusa vulgaris var. vitatta. L.E.G.Barrichelo; C.E.B.Foelkel. IPEF 11: 83 – 90. (1975)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr11/cap06.pdf

Produção de celulose sulfato a partir de misturas de madeira de Eucalyptus saligna com pequenas proporções de cavacos de Bambusa vulgaris var. vitatta. L.E.G.Barrichelo; C.E.B.Foelkel. IPEF 10: 93 – 99. (1975)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr10/cap06.pdf

Utilização de madeiras de essências florestais nativas na obtenção de celulose: Bracatinga (Mimosa bracatinga), Embaúba (Cecropia sp), Caixeta (Tabebuia cassinoides) e Boleira (Joannesia princeps). L.E.G.Barrichelo; C.E.B.Foelkel. IPEF 10: 43 – 56. (1975)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr10/cap03.pdf

Mistura de celuloses de Eucalyptus saligna e Pinus caribaea var. caribaea. C.E.B.Foelkel; L.E.G.Barrichelo. IPEF 10: 63 – 76. (1975)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr10/cap04.pdf

Características anatômicas, químicas e celulósicas do bagaço de quatro variedades de cana-de-açúcar. L.E.G.Barrichelo; C.E.B.Foelkel; J.O.Brito. 9ª Convenção Anual ABCP. p. 97 – 106. (1976)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/1976.%20
Baga%E7o%20de%20quatro%20variedades%20de%20cana.pdf

Estudos para produção de celulose sulfato de seis espécies de eucalipto. L.E.G.Barrichelo; C.E.B.Foelkel. IPEF 12: 77 – 95. (1976)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr12/cap03.pdf

Potencialidade de espécies tropicais de eucalipto para a produção de celulose sulfato branqueada. L.E.G.Barrichelo; J.O.Brito. IPEF 13: 9 – 38. (1976)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr13/cap01.pdf

Estudo de algumas seqüências de branqueamento para celulose kraft de Eucalyptus saligna. L.E.G.Barrichelo; C.E.B.Foelkel; J.O.Brito. 10ª Convenção Anual ABCP. 5 pp. (1977)
http://www.celso-foelkel.com.br/artigos/ABTCP/1977.%20diversas%20sequencias%20branqueamento.pdf

Estrutura anatômica e composição química de cavacos de madeira de eucalipto inoculados com fungo Thermoascus aurantiacus. C.G.Auer; M.P.Ferrari; M.Tomazello Filho; L.E.G.Barrichelo. IPEF 37: 45 – 50. (1987)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr37/cap05.pdf

Fungos termófilos em pilhas de cavacos de Eucalyptus spp com auto-aquecimento. C.G.Auer; T.L.Krügner; L.E.G.Barrichelo. IPEF 38: 28 – 32. (1988)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr38/cap04.pdf

Polpação kraft convencional e modificada para madeiras de Eucalyptus grandis e híbrido E.grandis x E.urophylla. A.Bassa; V.M.Sacon; F.G.Silva Jr.; L.E.G.Barrichelo. 35º Congresso Anual ABTCP. 24 pp. (2002)
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc085.pdf
http://www.celuloseonline.com.br/imagembank/Docs/DocBank/dc/dc416.pdf (em ppt)

Papel de eucalipto rumo à qualidade. L.E.G.Barrichelo. CeluloseOnline. 2005
http://www.celuloseonline.com.br/colunista/colunista.asp?IDAssuntoMateria=163&iditem

Wood quality for kraft pulping of Eucalyptus globulus origins planted in Uruguay. F.Resquim; L.E.G.Barrichelo; J.O.Brito; C.A.Sansígolo. Scientia Forestalis 72: 57 – 66. (2006)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr72/cap07.pdf

Publicações sobre Biomassa e Energia

Comportamento isolados da lignina e da celulose da madeira frente à carbonização. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica nº 28. 4 pp. (s/d)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr028.pdf

Correlações entre características físicas e químicas da madeira e a produção de carvão vegetal. 1: Densidade e teor de lignina da madeira de eucalipto. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. IPEF 14: 9 – 20. (1977)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr14/cap01.pdf

Características do eucalipto como combustível: análise química imediata da madeira e da casca. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. IPEF 16: 63 – 70. (1978)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr16/cap05.pdf

Usos diretos e propriedades da madeira para geração de energia. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica nº 52. 7 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr052.pdf

Gasogênio no transporte florestal: análise exploratória. A.J.Migliorini; J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica nº 57. 9 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr057.pdf

Avaliação das características dos resíduos da exploração florestal do eucalipto para fins energéticos. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo; H.T.Z.Couto; E.C.M.Fazzio; L.Corradini; M.A.Carrera; A.J.Migliorini. IPEF Circular Técnica nº 62. 7 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr062.pdf

Aspectos florestais e tecnológicos da matéria-prima para carvão vegetal. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica nº 67. 4 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr067.pdf

Estimativas energéticas para povoamentos florestais. J.O.Brito; A.J.Migliorini; L.E.G.Barrichelo. IPEF Circular Técnica 79. 10 pp. (1979)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr079.pdf

Correlações entre características físicas e químicas da madeira e a produção de carvão. 2: Densidade da madeira x densidade do carvão. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. IPEF 20: 101 – 113. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr20/cap08.pdf

Influência das práticas silviculturais na produção de carvão vegetal. IPEF Circular Técnica nº 104. A.J.Migliorini; J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo. 5 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr104.pdf

Avaliação do potencial energético de algumas espécies de Eucalyptus. A.J.Migliorini; L.E.G.Barrichelo; J.O.Brito; M.G.Silva. IPEF Circular Técnica nº 107. 5 pp. (1980)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr107.pdf

Estimativa da densidade a granel do carvão vegetal a partir de sua densidade aparente. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo; M.C.Muramoto; H.T.Z.Couto. IPEF Circular Técnica nº 150. 6 pp. (1982)
http://www.ipef.br/publicacoes/ctecnica/nr150.pdf

Análise da produção energética e de carvão vegetal de espécies de eucalipto. J.O.Brito; L.E.G.Barrichelo; F.Seixas; A.J.Migliorini; M.C.Muramoto. IPEF 23: 53 – 56. (1983)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr23/cap08.pdf

Estimativa de preço máximo de madeira para substituição de óleo combustível. J.O.Brito; J.M.Ferreira; L.E.G.Barrichelo; L.A.Camargo. IPEF 25: 41 – 44. (1983)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr25/cap07.pdf

Endocarpos de babaçu e de macaúba comparados à madeira de Eucalyptus grandis para a produção de carvão vegetal. J.C.Silva; L.E.G.Barrichelo; J.O.Brito. IPEF 34: 31 – 34. (1986)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr34/cap04.pdf


Publicações sobre Gestão de Pesquisa e Desenvolvimento

25 anos de pesquisas para o progresso do setor florestal brasileiro. L.E.G.Barrichelo. IPEF 46: 1 – 7. (1993)
http://www.ipef.br/publicacoes/scientia/nr46/aniversario.pdf

P&D para o sucesso florestal brasileiro. L.E.G.Barrichelo. Revista Opiniões Ago/Out 2005
http://www.revistaopinioes.com.br/Conteudo/CelulosePapel/Edicao001/Artigos/Artigo001-18-G.htm

A tecnologia aplicada na silvicultura. Resgatar a liderança. L.E.G.Barrichelo. Revista Opiniões Mar/Mai 2006
http://www.revistaopinioes.com.br/Conteudo/CelulosePapel/Edicao003/Artigos/Artigo003-00-G.htm

Mini-Artigo Técnico por Celso Foelkel

Os Eucaliptos e os Selos Verdes

Existem claras evidências de que a preocupação ambiental tem crescido dentro de nossa Sociedade. São constantes as notícias sobre os impactos do efeito estufa e do aquecimento global, sobre o buraco da camada de ozônio, sobre as espécies ameaçadas de extinção e a perda da biodiversidade, além das notícias ocasionais sobre os grandes desastres e crimes ambientais, e muito mais. Tudo isso tem motivado uma crescente atenção da população mundial. Aquilo que era uma tênue preocupação no passado, hoje foi acelerado de forma exponencial pela velocidade de propagação das informações. Os cidadãos, em sua maioria, estão mostrando interesse e tomando ações de forma a minimizar os problemas ambientais. Há muito a se fazer ainda, não restam dúvidas, mas os primeiros passos estão sendo dados de forma mais efetiva. As novas gerações certamente serão muito mais esclarecidas e demandantes na temática ambiental.

Sabemos que o grande provocador dos problemas ambientais no planeta Terra tem sido o próprio ser humano, que cresce assombrosamente em população e necessita de bens e de serviços para sua existência e felicidade. Independentemente dos cuidados que possamos vir a ter, as exigências por alimentos, vestuário, habitações, bens de consumo, combustíveis, etc., levarão a novas ameaças para um ambiente já fragilizado. Cabe então a essa mesma Sociedade humana, buscar mecanismos mais eficazes e eficientes que possibilitem a prevenção de danos e a conservação dos recursos naturais de forma melhor do que é conseguido nos dias de hoje. Dentre esses mecanismos estão aqueles orientados para uma produção industrial mais limpa e mais ecoeficiente e para um consumo mais sustentável por parte da população. Indústria, empresas públicas e empresas de serviços têm-se empenhado a buscar mecanismos que ofereçam menos desperdícios, menos retrabalhos, menos poluição e maior eficiência nas operações. Existem inúmeras ferramentas de gestão que permitem isso, como os programas de qualidade e de produtividade, organização e limpeza, saúde ocupacional, manutenção preventiva e preditiva, planejamento organizacional, etc., etc. As certificações ISO, das séries 9000 e 14000, a OHSA 18000, e outras certificações, têm colaborado decisivamente para a melhoria da performance operacional e ambiental das empresas que produzem os bens para a Sociedade consumir e os serviços por ela demandados. A ISO 14000 que surgiu em meados dos anos 90's, difundiu-se de forma absolutamente notável pelo mundo, colaborando para agregar qualidade, responsabilidade, compromisso e pró-atividade nas empresas que estão gerenciadas de acordo com seus requisitos. Já as empresas certificadas notaram os benefícios que puderam alcançar, com a maior responsabilidade dos operadores, a garantia de melhores e mais limpas operações, a menor geração de poluentes, e até mesmo, menores custos de produção garantidos pelas maiores eficiências operacionais.

Uma empresa que tem seu sistema de gestão certificado pela norma ISO 14001 está comprometida a ter:

• conformidade legal em relação às leis ambientais pertinentes;
• programa de treinamento para desenvolver educação e responsabilidade ambiental em seus funcionários e em seus parceiros;
• política ambiental claramente difundida a todos na empresa e para seus parceiros;
• metas de melhoria ambiental contínua;
• avaliação dos impactos ambientais e minimização dos efeitos negativos através medidas mitigadoras e de controle;
• processo de auditorias ambientais internas e ainda as feitas por terceira parte;
• transparência em relação aos temas ambientais e boa comunicação com as partes interessadas.

A norma ambiental ISO 14001 oferece vantagem inquestionável a essas empresas que se comprometem a ter um sistema de gestão ambiental efetivo, implantado e auditado. Entretanto, essa norma não permite que se visualize com clareza a performance ambiental da empresa em relação às suas concorrentes. Se tivermos em um dado mercado todas as empresas que nele participam certificadas pela norma ISO 14001, poderíamos afirmar que todas seriam iguais em termos de suas performances ambientais? Certamente que não. Todas estarão cumprindo a lei, todas terão políticas ambientais, terão programas de melhoria contínua, terão auditorias, farão avaliação de seus impactos ambientais e tentarão controlá-los, etc. Entretanto, os indicadores de qualidade ambiental não são comparados a indicadores de performances pré-definidos. Com isso, haverá empresas melhores e outras piores em suas performances ambientais, para um mesmo nicho de mercado. Como disponibilizar aos consumidores uma informação com credibilidade para mostrar quais são as que melhor desempenham em seus indicadores ambientais? Quais seriam esses indicadores? Como mostrar isso de uma forma simples e que não confunda ainda mais o consumidor?

Por outro lado, temos ainda uma outra ansiedade. Estariam os consumidores interessados nisso? Caso houvesse esse interesse de consumidores mais esclarecidos, como isso poderia ser disponibilizado a eles? Como poderíamos difundir esse interesse aos consumidores, usando uma ferramenta simples e de fácil entendimento?

Vamos partir do princípio de que a busca das certificações de sistemas de gestão de qualidade, de meio ambiente, de saúde e segurança ocupacional são irreversíveis nas atividades empresariais. Em médio prazo, a maioria das empresas as terão conseguido. Muito bom isso acontecer, mas necessitamos ainda mais. Precisamos formas de distinguir os melhores, os que mais se esforçam, os que possuem maior ecoeficiência, os mais comprometidos. Precisamos mecanismos que insiram uma saudável competição para se conseguir mostrar isso, como uma forma de se melhorar a imagem e o próprio marketing do produto. A competição, a busca da melhoria contínua e das melhores tecnologias e das melhores práticas serão propulsoras de saltos de performances ambientais nas empresas, quaisquer que sejam seus tamanhos ou localizações.

Os selos verdes ou rótulos ecológicos (do tipo I, como veremos mais adiante) foram criados exatamente para preencher essas finalidades. Eles são por isso mesmo orientados para:

  • Mostrar através de um selo simples de se visualizar, e que pode ser afixado no produto, que esse produto se distingue como um dos melhores fabricados em termos de respeito a indicadores de performance ambiental dentro do segmento. Essa premiação é para apenas parte dos participantes naquele mercado, não é para todos, apenas para os melhores. Se os critérios e os limites passarem a permitir que muitos consigam o selo verde, esses limites serão reavaliados e novos e mais severos índices serão aplicados.
  • Permitir que o consumidor possa eleger sua compra baseado também na performance ambiental dos fabricantes. Ao escolher os produtos de consumo nas prateleiras de seu mercado favorito, o consumidor terá formas de selecionar os produtos mais amigos do meio ambiente. Com isso, ponderará preços, qualidade, imagem e proteção ambiental do fabricante e tomará sua decisão de compra.
  • Ser um selo para um produto e não para a empresa. Se a empresa tiver diferentes linhas de produtos, ela deve se habilitar para os selos de cada um desses produtos, caso hajam mecanismos para concessão de selos para todos.
  • Permitir que as partes interessadas passem a opinar na seleção dos critérios e dos limites que serão impostos para a obtenção do selo pelos interessados.
  • Ser um processo voluntário, não obrigatório. As empresas são livres para se decidir por tentar ou não obter o selo.
  • Ser um processo que permita agregar valor à imagem do produto com o rótulo.
  • Não ser discriminatório, subjetivo, parcial ou manipulado.

Considerando que são sistemas independentes, uma empresa pode não ser certificada pela norma ISO 14001 e ter um selo verde em seu produto, e vice-versa. As melhores empresas, aquelas que atuam fortemente nos aspectos de responsabilidade ambiental, em geral podem obter as duas recompensas: um sistema de gestão ambiental certificado e um selo verde por atingimento de critérios ambientais restritivos.

Os critérios para a avaliação de performance são selecionados com base na análise do ciclo de vida do produto, para se descobrir quais são as fases do processo onde se localizam os maiores impactos para o solo, para o ar, para as águas, para a biodiversidade, para a saúde humana, o consumo de energia, a geração de poluentes perigosos, etc. Definidos os parâmetros, a fase seguinte é a definição dos limites para cada um. Esses limites são desenvolvidos com base nas melhores práticas, melhores tecnologias e melhores performances vigentes para esse produto. Ou seja, todo critério e todo limite é factível de ser alcançado, pois já há alguma empresa conseguindo alcançar os mesmos. A grande dificuldade é se alcançar a todos esses limites dos diferentes critérios ao mesmo tempo. Por essa razão o desafio que as empresas enfrentam. Não é fácil, mas é desafiador, motivador e recompensador ao se alcançar o selo verde.

Agora que conhecemos esses pré-requisitos básicos sobre como distinguir as certificações ambientais dos selos verdes, como poderemos inserir nossos eucaliptos dentro desse processo, de forma a melhorar ainda mais a nossa indústria, as nossas florestas, a nossa imagem e as nossas relações com as partes interessadas?

Em primeiro lugar, deve ficar claro que a atividade de base florestal intensiva e sua indústria correspondente possuem impactos ambientais, alguns positivos a maximizar e outros negativos, que devem ser minimizados e controlados. Eles ocorrem em função da grande magnitude dessa atividade, que requer grandes quantidades de Natureza (madeira, terra, água, ar, solo, energia, produtos químicos, etc.). Por essa razão, são exigidos e praticados: estudos de impacto ambiental, licenciamentos ambientais, conformidades legais, certificações do sistema de gestão ambiental (ISO 14001), certificação do manejo florestal e certificação da cadeia de custódia (FSC e/ou CERFLOR).

Em segundo lugar, também deve ficar claro que a maioria das empresas brasileiras que atuam no setor de florestas plantadas de eucaliptos no País estão conscientes e comprometidas com o cumprimento das especificações ambientais, como as acima descritas. Praticamente todas as empresas líderes na produção de produtos originados dos eucaliptos (papel, celulose, carvão vegetal, madeira serrada, painéis, chapas, etc.) estão certificadas conforme as certificações ISO 9001, ISO 14001, OHSA 18000, FSC e/ou CERFLOR. As certificações de manejo florestal e da cadeia de custódia (rastreabilidade da madeira certificada presente em um determinado produto) são dominantes hoje no Brasil. Elas agregam qualidade ambiental, justiça social, educação e comprometimento ambiental nas empresas. Muito bom isso, excelente para o meio ambiente. Entretanto, o mercado e as partes interessadas estão passando a enxergar como se todas fossem iguais. Todas com as mesmas certificações, isso significaria que atingimos o patamar de máximo? Haveria novas chances de ganhos adicionais para as empresas e para a manufatura de seus produtos? É absolutamente normal que se queira mais, até mesmo as empresas voluntariamente buscam mecanismos que as distingüam como melhores e mais responsáveis nesse tema de responsabilidade ambiental e social. São os ventos dos novos tempos.

Aos ambientalistas, aos esclarecidos consumidores, interessa a eles privilegiar os bons fabricantes e forçar os menos bons a que melhorem mais. Isso significa também usar o poder de compra para promover melhorias ambientais. Como se pode conseguir isso? Diferenciando-se e agregando valores intangíveis aos produtos. Como? Obtendo um selo verde tipo I ao produto. Entramos agora em um novo conceito, o que seria um selo verde do tipo I? E um selo verde do tipo II? São esses os dois tipos de selos mais usuais hoje no mercado.

Os selos verdes do tipo II são auto-declarações dos fabricantes baseadas em alguns conceitos de produto pré-definidos pelas entidades normalizadoras: reciclável, reciclado, não contém CFCs, etc. O fabricante pode usar essas declarações e respectivos logos sem ter que passar por um processo de concessão do selo tipo II, mas ele pode ser auditado ou confrontado quanto a essas declarações.
Os selos do tipo I são aqueles onde existem critérios bem definidos, com limites para cada um, com amplo envolvimento das partes interessadas na sua elaboração. Por partes interessadas entendem-se: fabricantes, fornecedores, clientes, trabalhadores, consumidores finais, bancos de financiamento, entidades ambientalistas, universidades, associações de classe, etc. Esses selos do tipo I são os que temos nos referido nesse artigo até o momento. Eles agregam credibilidade e imagem fortalecida ao produto, pois implicam em disputar a sua concessão, em ser o melhor frente aos critérios selecionados, diferentemente das auto-declarações.

Uma grande preocupação que sempre existiu no comércio é que os selos verdes possam abrir mercados para alguns produtos e a seus fabricantes, mas fechar para outros. Por essa razão, muitos opositores aos selos verdes os denominam de "barreiras não alfandegárias", já que podem de alguma forma estabelecer uma seleção do mercado comprador. Por exemplo, as principais gráficas de um determinado país podem decidir só comprar papel que tenha um selo verde acreditado pelo sistema de reconhecimento mútuo. Em parte, os opositores atribuem seus reclamos ao fato de que os critérios e os limites são definidos dentro de cada país que concede o selo, ou da região. Por exemplo, na Escandinávia, não existe um problema de disponibilidade de água tão grave quanto na Espanha, na região mediterrânea. Por isso, os selos verdes da entidade espanhola que os concede são mais exigentes no critério consumo de água em relação aos selos para os mesmos produtos concedidos na Escandinávia. Outro exemplo: na Escandinávia, a indústria papeleira se apoia na utilização de fibras oriundas de florestas, ou seja, de fibras virgens. Por essa razão, um critério para concessão do selo verde é a exigência de uma certa percentagem de fibras provenientes de florestas certificadas. Já na Alemanha, o objetivo é a reciclagem do papel, para reduzir a carga de lixo no país e pela indisponibilidade de florestas para a fabricação de celulose na demanda necessária. Portanto, o selo verde alemão (Anjo Azul) favorece o uso de fibras recicladas e o selo verde escandinavo (Cisne Nórdico) privilegia o uso de fibras virgens de florestas certificadas. Para equilibrar as coisas e evitar que as diferenças locais possam interferir no comércio e passem a se constituir em barreiras comerciais, existe um processo de reconhecimento mútuo dos selos. Um selo verde alemão Anjo Azul tem igual validade que um selo verde escandinavo Cisne Nórdico, ainda que os critérios utilizados na concessão de cada um sejam diferentes. Caberá ao consumidor final, aquele que compra o produto para seu uso, decidir qual o produto com qual selo que irá preferir de acordo com suas convicções.

Os selos verdes são uma fantástica ferramenta de melhoria de performance e eles serão ainda mais fortalecidos nas próximas décadas. Por essa razão, toda pró-atividade poderia ser colocada agora para a obtenção de selos verdes para os produtos de base florestal obtidos a partir das florestas plantadas dos eucaliptos. Os produtos de base florestal podem ter selos verdes que serão afixados nas embalagens dos mesmos. Hoje, muitos produtos já levam o selo FSC ou CERFLOR. Ambos são na verdade certificações, mas oferecem a possibilidade de se usar o logo da instituição como rótulo de produto. A ISO 14001 não oportuniza isso, não é um certificado de produto, mas de sistema de gestão.

As principais vantagens que o produto rotulado com um selo ecológico pode ter são as seguintes:

• Ganho de mercados mais sofisticados e exigentes, mas também de melhores preços;
• Melhoria da imagem da empresa junto ao público geral e nas bolsas de valores;
• Crescimento do "market share";
• Melhoria da performance ambiental da empresa, com maiores facilidades de conformidade legal;
• Diminuição de riscos de passivos ambientais;
• Maior visibilidade da empresa nos mercados internacionais;
• Maior aceitação pelas partes interessadas;
• Crescimento no processo tecnológico, na inovação e na responsabilidade dos trabalhadores e executivos.

Como o selo verde não é concedido para sempre, mas por um período e que depende de renovações, a empresa fica comprometida a manter o selo, tarefa tão difícil como a de conquistá-lo. A qualidade ambiental continua garantida.

Já para o país, a concessão de selos verdes oferece ganhos ambientais, mercadológicos e de imagem internacional. Quando uma empresa de um determinado setor consegue um selo ecológico, mesmo que seja o selo concedido em um outro país, acelera-se um processo de competição para que outras empresas também busquem a rotulagem. Essa competição é muito salutar para o meio ambiente. Ganham as empresas, ganha o país e ganha o meio ambiente. Por essa razão, é interessante que os governos incentivem a busca de selos verdes pelos exportadores e que influenciem no processo de rotulagem ambiental internamente, colaborando e fortalecendo as instituições certificadoras e normalizadoras locais.

Já existem alguns produtos obtidos de madeiras de eucaliptos para os quais se pode postular a concessão de selos verdes em países europeus ou ainda o selo da União Européia (Flor). Dentre eles, destacam-se os papéis de impressão de cópias e papéis gráficos e os papéis para fins sanitários. Os papéis impressos também estão prestes a terem a aprovação dos critérios pela União Européia. Quem busca esse último tipo de selo são os gráficos, os que imprimem livros, revistas, etc. As exigências desse selo, pelo fato de se basearem na análise do ciclo de vida, envolverão desde as plantações florestais até a reciclagem desse papel (conceito "do berço ao túmulo"). Isso porque o papel é o mais importante insumo do processo gráfico.

Em relação aos nossos eucaliptos, a obtenção de selos verdes a seus produtos, complementares às atuais certificações ISO 9001 e 14001; OHSA 18000, FSC e/ou CERFLOR, são bastante viáveis e desejáveis. Com eles, conseguiríamos melhorar ainda mais a imagem dos processos florestal e industrial. Também, com a rotulagem ambiental estaremos oferecendo aos fabricantes a oportunidade de crescimento em produção e atendimento a mercados melhores e mais sofisticados, sem ter que se direcionar a mercados marginais que pagam menos, ou às vezes sequer pagam pelos produtos comprados. Como isso interessa ao País, o envolvimento do Governo é muito importante. Entidades governamentais tais como as ligadas ao comércio exterior, indústria, meio ambiente, ciência e tecnologia, normalização e padronização, mais as academias, dentre outras, podem todas colaborar para que os selos verdes sejam conquistados pelos produtos brasileiros. Isso pode ser tanto fora como dentro do País. Como ainda é muito tímido nosso sistema de rotulagem ambiental, ainda embrionário, esse pode ser o momento para se dinamizá-lo. A oportunidade existe e o momento é o adequado. Entretanto, devemos lembrar que uma das características fundamentais de qualquer selo verde é que ele deve ser de caráter voluntário. Isso significa que se as empresas produtoras não se interessarem por ele, só mesmo com pressões de governo, dos consumidores, ou de outras partes interessadas. Caso as empresas produtoras não se interessarem, ou interpretarem como mais custos, mais burocracias ou como barreiras, perderemos uma belíssima oportunidade de sairmos na frente mais uma vez, em algo tão vital para nosso setor: a sustentabilidade também do negócio de base florestal.

Nossas florestas de eucaliptos têm recebido muitas críticas, das mais diferentes fontes. São constantes ataques em relação a impactos na biodiversidade, na hidrologia regional, na qualidade do solo, sobre as populações rurais, etc. Apesar de questionarmos as mesmas como já fizemos em outros mini-artigos nessa nossa Eucalyptus Newsletter, não podemos nos omitir a tomar ações pró-ativas e de argumentação. Essas críticas têm ocorrido tanto no Brasil, como nos países que compram nossos produtos de origem das florestas plantadas, como celulose, papel, painéis de madeira, móveis, etc. Os clientes dos produtos brasileiros que contenham madeiras ou fibras de eucaliptos, quer seja os clientes de nossos papéis de imprimir e de escrever na Europa, ou de móveis no Brasil, por exemplo, gostariam que nossos produtos pudessem também ter uma garantia de qualidade ambiental. A certificação florestal FSC /CERFLOR e o selo verde de produto darão a eles essa garantia. Isso tenderá a ser cada mais mais demandado nos próximos anos. Por essa razão, a importância de trabalharmos também no desenvolvimento de nosso simpático "Colibri", o selo verde brasileiro da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Considero que o papel é um bem cultural da humanidade, que as pessoas sabiamente identificam com a Natureza, com as florestas. É preciso que elas se sintam confortáveis e seguras de que o papel fabricado no Brasil é produzido com segurança e qualidade ambiental e com justiça social. No Brasil a maioria dos papéis brancos são feitos tendo as fibras de eucalipto como matéria prima principal. Isso tanto os papéis produzidos com fibras virgens, como os reciclados. O País já exporta cerca de 2 milhões de toneladas de papel por ano. Além disso, o mercado doméstico continua expandido. Tanto os consumidores domésticos como os internacionais precisam estar melhor informados sobre a performance ambiental do setor, quer sejam nas operações florestais, como industriais. Frente às enormes dificuldades de um processo de informação massiva, o selo verde oferece-se como uma oportunidade simples, confiável, com credibilidade e com reconhecimento pelo mercado. Temos que ter uma alternativa melhor às auto-declarações, às vezes completamente descabidas e sem sentido, já que passaram a ser criadas pelas próprias empresas produtoras sem o suporte das entidades normalizadoras. Deveríamos estar trabalhando mais seriamente no desenvolvimento de selos verdes baseados em critérios de performance em parâmetros definidos com base na análise do ciclo de vida e no maior envolvimento das partes interessadas para a definição desses critérios e limites. A partir daí, com o apoio do Governo e das entidades empresariais, um processo de esclarecimento da população permitiria a ela melhor entender o processo de rotulagem ambiental e as vantagens que isso agrega à Natureza e ao consumo mais consciente pelos cidadãos.

Estaremos com isso plantando as sementes de uma nova era nas relações da indústria com sua principal parte interessada, seus clientes. A indústria baseada na madeira do eucalipto evoluirá em performance e em tecnologias. Os produtos poderão ser melhores e mais limpos. Os consumidores mais conscientes e mais seletivos. Os eucaliptos ganharão em imagem e em prestígio. A Natureza poderá se sentir menos pressionada. E nós poderemos testemunhar mais um passo decisivo de nosso setor de florestas plantadas de eucaliptos em direção à sonhada sustentabilidade.

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